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Religião ou Salvação




Há uma grande diferença entre religião e salvação, há muitas religiões, mas só um Evangelho.
Religião vem do homem; Evangelho e salvação é revelação de Deus por meio de Jesus Cristo.
Religião é o ópio do povo; salvação é presente de Deus ao homem perdido.
Religião é história do homem pecador, que precisa fazer alguma coisa para seu deus imaginado. O Evangelho nos diz o que o Deus Santo fez pelo homem pecador.
Religião procura um deus; o Evangelho são as Boas Novas de que Jesus Cristo procura o homem que se encontra em caminho errado."Porque o Filho do homem veio salvar o que estava perdido" (Mateus 18.11).
A religião dá ênfase em fazer alguma coisa, boas obras; o Evangelho muda o homem por dentro, através da presença do Espírito Santo em seu coração."...E assim habite Cristo nos vossos corações, pela fé" (Efésios 3.17)."Não sabeis que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?" (1 Coríntios 3.16).
Nenhuma religião tem um Salvador ressuscitado, que dá perdão dos pecados e vida eterna, só Jesus Cristo ressuscitou.
Por isso, meu amigo, dirija-se só a Jesus Cristo. Ele é o único que pode perdoar os seus pecados e lhe dar vida nova aqui e vida eterna no porvir."Crê no Senhor Jesus, e serás salvo" (Atos 16.31). "...E o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1.7).
Receba a Jesus AGORA em seu coração como seu Salvador pessoal.




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sábado, 7 de abril de 2012

A Origem da Páscoa



A Origem da Páscoa



O nome e o significado da palavra "páscoa"
O nome que a Bíblia Hebraica usa para denominar "páscoa" é pesah. Com a palavra pesah o texto bíblico quer significar duas coisas:

1. o ritual ou celebração da primeira festa do antigo calendário bíblico (Ex 12.11,27,43,48);
2. a vítima do sacrifício, isto é, o cordeiro pascal (Ex 12.21; Dt 16.2,5-6).

Na Bíblia, o nome de uma pessoa ou instituição é sempre um dado importante para se conhecer o que eles são e o que representam. O nome não é um simples rótulo, uma etiqueta ou uma fachada publicitária, mas ele exprime a realidade do ser que o carrega e representa. Assim é o nome "páscoa".

O substantivo pesah/páscoa vem da raiz verbal psh que aparece três vezes nos relatos pascais (Ex 12.13,23,27; ler também Is 31.5; 1 Rs 18.21,26). Assim, o verbo pasah passar por cima, saltar por cima é o significado que prevalece nos usos deste termo pelos escritores e escritoras da Bíblia. O Prof. Luiz Roberto Alves assim definiu o termo pesah/ páscoa: "O verbo que dá base ao substantivo pesah tem o sentido de salto, movimento, caminhada, travessia. Todas as palavras têm história e essa história corresponde às ações dos homens e mulheres. Os hebreus juntaram à idéia do pesah vários acontecimentos ligados à idéia de travessia" (Expositor Cristão, 2a. Quinzena, 1984,p. 12).

A origem da Páscoa
Falar de origem da Páscoa é entrar no campo das suposições, pois não há dados suficientes que ajudem a esclarecer sobre essa celebração no período pré-mosaico. Todavia, os textos do Antigo Testamento fornecem indicações que a Páscoa, em suas origens, foi um ritual ou cerimônia que incluía as seguintes características:

a) O ritual era realizado no seio da família ou clã; não tinha altares, santuários e sacerdotes ou qualquer influência do culto oficial;
b) Era celebrado por pastores nômades ou seminômades;
c) O ato central desse ritual era o sacrifício de um jovem animal do rebanho de cabras ovelhas;
d) A cerimônia ocorria no fim da primavera e início do verão (mês de abril), numa noite de lua cheia;
e) O ritual da celebração pascal incluía as seguintes etapas:

Retirava-se o sangue do animal,
Ungia a entrada das cabanas com o sangue do animal,
Assava a carne do animal,
Com a carne assada, fazia um grande banquete para a família reunida,
O banquete oferecido incluía a presença de pães ázimos ou asmos, ervas amargas nascidas no deserto,
A celebração da Páscoa exigia dos participantes desse ritual as seguintes posturas: Ter uma atitude de marcha e pressa, Usar vestimenta para viagem, Ter as vestes amarradas na cintura, Atar as sandálias nos pés, Ter o cajado de pastor na mão.

f) Parece que o objetivo dessa cerimônia era pedir proteção divina, para a família e o seu rebanho de animais menores contra o exterminador (no hebraico, maxehit - Ex 12.13, 23) ou saqueador, bando de destruição (1 Sm 13.17; 14.15; Pr 18.9). O exterminador maxehit pode ser qualquer tipo de agressor, desgraça, enfermidade, peste ou acidente que poderia ocorrer com qualquer membro da família ou os seus animais.
 
g) Provavelmente, esse ritual foi celebrado por Abraão, Isaac e Jacó, pois eles eram pastores. A cada ano, na primavera, quando o vento quente do deserto, anunciando o verão, atingia e queimava as parcas pastagens das ovelhas, os pastores, suas famílias, bem como os seus rebanhos eram obrigados a buscar outros lugares para dar de comer as suas ovelhas.

A Páscoa celebrada pelos israelitas: da sedentarização até o início da Monarquia (1200 - 1040 a.C.).
Evidentemente que o sistema de vida dos israelitas mudou substancialmente após a chegada a Canaã.

a) O povo israelita deixou de ser semi-nômade e deu início ao processo de sedentarização. Paulatinamente, o povo foi se tornando agricultor, embora parte dele continuou na vida pastoril, especialmente, as clãs que permaneceram vivendo nas localidades periféricas do território da terra de Israel.
b) Ao se fixar nas terras agrícolas, os israelitas aproximaram-se dos cananeus. Foi aí que o povo do êxodo conheceu algumas festas relacionadas ao mundo agrícola. Entre essas instituições estão as festas agrícolas, como Ázimos, Semanas e Colheitas.
c)Foi nesse período de difícil adaptação que se dá a integração da Festa dos Pães Ázimos e a Páscoa. As duas celebrações ocorriam no mesmo período.
d) No período entre a chegada do povo israelita à Canaã e a sedentarização ocorreu uma profunda transformação no significado da Páscoa.
 
* O conteúdo e a forma da cerimônia da primitiva da Páscoa já não respondem as condições de vida atuais do povo israelita. Exigiam-se modificações.

* Apesar da Páscoa manter boa parte de seu antigo ritual, o povo israelita procurou encontrar outros motivos para a celebração.

* A cerimônia continuou a ser celebrada em família, mas a Páscoa deixou de ser um ritual ligado à troca de favores divinos, para tornar-se uma memória da ação de Deus, salvando o povo hebreu da escravidão.
 
e) O mais primitivo ritual da Páscoa encontra-se em Êxodo 12.21-28.
        
I. Instrução de Javé para Moisés e Aarão - v. 21-27a.
1. Introdução: Moisés convocou todos os anciãos de Israel e disse-lhes:
2. A instrução para a missão de Moisés e Aarão - v. 21b-27a.
2.1. Instruções para a Páscoa - v. 21b-22

Tirai,
Tomai um animal do rebanho segundo as vossas famílias e Imolai a Páscoa.
Tomai alguns ramos de hissopo,
Molhai-o no sangue que estiver na bacia, e Marcai a travessa da porta e os seus marcos com o sangue que estiver na bacia;
Nenhum de vós saia da porta de casa até pela manhã

2 - Razão para celebrar a Páscoa - v. 23
e Javé passará para ferir os egípcios; e quando Ele vir o sangue sobre a travessa, e sobre os dois marcos, Ele passará adiante dessa porta, e Ele não permitirá que o exterminador entre em vossas casas para vos ferir.

3 - Ordem para a celebração da Páscoa - v. 24-25
Observareis esta determinação como um decreto para vós e para vossos filhos, para sempre.

Quando tiverdes entrado na terra que Javé vós dará, como disse, Observareis este rito.

4 - Explicação sobre a festa e o significado no nome ´páscoa` - v. 26-27a.
Quando vossos filhos vos perguntarem: "Que rito é este?"
Respondereis:
"É o sacrifício da Páscoa para Javé que passou adiante das casas dos filho
Então o povo se ajoelhou e se prostrou.
Foram-se os filhos de Israel e fizeram isso, como Javé ordenara a Moisés e a Aarão, assim fizeram.

Comentando:
A forma literária com a qual este ritual foi elaborado é perfeita.

Primeiro, o texto mostra Moisés convocando os anciãos do povo, a mando de Javé (conforme Ex 12.1), para preparar a festa da Páscoa (v. 21b-22).
 
Segundo, Moisés instrui, com detalhes, os anciãos para preparar os elementos que comporiam o ritual (v.21b-22).

Terceiro, Moisés fornece as razões para aquele ritual, bem como o uso do sangue de uma ovelha e o hissopo (planta aromática - Nm 19.6; Sl 51.9): o motivo da festa é afugentar o medo do vento exterminador que ameaça as casas do povo hebreu (v. 23).

Quarto, a ordem para celebrar a Páscoa tem uma dimensão profética. A Páscoa vai além da contagem do tempo humano, cronológico. A celebração não encerra um simples agradecimento, pela libertação da escravidão e a concessão da terra para morar, criar a família e plantar para obter o alimento. A celebração possui a dimensão profética da contínua presença salvadora de Deus junto ao seu povo. Jesus captou essa amplitude da celebração quando disse: "Fazei isso em memória de mim... até que Ele venha" (1 Co 11.24b e 26b).
 
Quinto: os versos 26-27a providenciam a explicação do nome "Páscoa" para as gerações e gerações de salvos da escravidão. Com isso, o texto bíblico quer mostrar que essa celebração da Páscoa possui uma novidade. Ela não é mais dominada pelo medo do Faraó ou dos outros possíveis "exterminadores" que possam haver nos caminhos do povo de Deus. A celebração da Páscoa, do povo liberto e instalado na terra de Canaã, passa a ser marcada pela alegria e certeza da presença de Deus entre o povo liberto e salvo.
 
Sexto: os versos 27b-28 assinalam o cumprimento da ordem divina para celebrar a Páscoa.

Observações
(1) A prescrição sobre a celebração da Páscoa (Ex 12.21-28) é legitimada pelo editor do livro de Êxodo. Assim, o cabeçalho deste capítulo (Ex 12.1) afirma que a prescrição da Páscoa (12.21-28) é autorizada por Javé. Eis a sua lógica:

1. Javé comunica a Moisés e Aarão;
2. Moisés e Aarão ouvem as ordens de Javé;
3. Moisés e Aarão obedecem e comunicam aos anciãos de Israel.

(2) A celebração continuava a ser celebrada em família. A Bíblia ensina que a família constitui o fundamento para o projeto de sociedade que Deus propõe para a humanidade.

(3) Foram mantidos vários elementos na celebração: ovelhas e ramos de hissopo (erva aromática). Evidentemente que houve algumas modificações, em razão da nova situação de vida do povo, agora, vivendo em Canaã.

(4) Todavia, a antiga Páscoa foi "relida" e "re-significada". O antigo culto dos pastores semi-nômades possuía a função de controlar as forças da natureza. Por exemplo, os povos anteriores aos hebreus acreditavam que oferecendo em sacrifício o filho primogênito, poderia controlar a bênção e a ira divina. Como na cerimônia da primitiva páscoa, os pastores acreditavam que poderiam amenizar a ira divina do "vento destruidor".

(5) Na verdade, o povo bíblico tomou antigos costumes dos povos vizinhos e os converteu em instrumentos de preservação e ensino da fé. No caso da Páscoa, o povo bíblico tomou uma cerimônia pagã, que girava em torno de uma magia, e a transformou em um sinal da presença salvadora de Javé. Em outras palavras, a nova celebração da Páscoa mostra que a fé não é um dado doutrinário ou mágico, mas um gesto história de Javé.

IV - Da sedentarização do povo de Israel ao período monárquico.
Após os acontecimentos que envolveram a saída do Egito - a difícil caminhada pelos desertos, os muitos "sinais e maravilhas" realizados por Javé e o cumprimento da promessa de "uma terra que mana leite e mel" - o povo bíblico juntou à idéia da Páscoa aos acontecimentos acima descritos. A Páscoa dos nômades deixou de ser uma cerimônia mágica que procurava afugentar o medo do "exterminador", que se supunha estava próximo, para se tornar uma afirmação concreta da plena liberdade que Javé dá.

* Foi nesse momento que o povo bíblico tomou consciência que a sua fé em Javé não era uma formalidade a mais entre os povos do Antigo Oriente. Javé não é definido pelo seu ser, mas pela sua atuação na história: Ele ouviu o grito angustiado dos/as escravos/as do Egito e providenciou os meios para a libertação deles (Ex 3-4);

* A celebração da Páscoa, agora reformulada e "re-significada", passa afirmar que a fé bíblica é histórica, e que tem seu fundamento nos acontecimentos salvíficos relatados nos livros de Êxodo, Números e Deuteronômio, especialmente;

O outro ritual da Páscoa, relatado em Êxodo 12.1-14, provavelmente, representa a segunda forma litúrgica mais primitiva, entre todas incluídas no Antigo Testamento. Ao tornar-se sedentário, o povo de Israel mudou substancialmente seu sistema de vida:
* de escravos tornaram-se livres;
* de pastores tornaram-se agricultores;
* de semi-nômades tornaram-se sedentários.
* A história da salvação do Egito não é ensinada, nas casas e nos cultos, como uma doutrina, mas como um fato histórico, isto é, um milagre de Deus ocorrido na história de seus pais;
* A fé em Javé, através da celebração da Páscoa, tornou-se uma força transformadora;
* do medo à coragem;
* da magia a atos concretos da atuação de Javé;
* da escravidão à liberdade.
* O nome da festa, pesah saltar - o saltar do vento destruidor, demoníaco - passa significar, em conexão com a história de libertação dos hebreus, passar por cima de, saltar para a liberdade;
* O sacrifício de um cordeiro deixa de ser um simples sacrifício de sangue para se tornar uma memória dos atos salvíficos de Javé. Por isso, a celebração da Páscoa passa a ser prescrita como "uma Páscoa para Javé".

V - A Páscoa no período monárquico.
* Há silêncio sobre a celebração da Páscoa, exceto o profeta do Reino do Norte Oséias que critica o povo pela ausência da celebração Os 12 ).

VI - Da celebração caseira para a cerimônia no Templo de Jerusalém.
O rei Josias (642-609 antes de Cristo) empreendeu uma ampla reforma no Reino de Judá (O Reino de Israel já tinha sido destruído em 722 a.C.).

* Por determinação do rei Josias, a Páscoa passou a ser celebrada, oficialmente, no Templo, em Jerusalém (Dt 16.1-8);
* A reforma equipara a Páscoa a uma festa de peregrinação (ver a coleção "Salmos das Subidas" (Sl 120-134);
* O gado maior (boi ) passa a ser admitido como vítima para o sacrifício;
* Surgiu a permissão para cozer a vítima, em lugar de assá-la;
* A memória do êxodo do Egito continuou sendo o motivo principal da celebração.

VII - A Páscoa no exílio babilônico (598-537 anos antes de Cristo)
Durante o exílio na Babilônia, o povo exilado desenvolveu a esperança de que Javé poderia libertar, de novo, Israel. Este tema é muito abordado pelo profeta anônimo do exílio, cujas palavras foram editadas no livro de Isaías, capítulos 40 a 55.

* Desaparece a atividade cultual no Templo (destruído em 587 a.C.). Surge a Sinagoga e cresce a produção literária;
* Volta o sacrifício da rês menor (ovelhas e cabras);
* A celebração volta para a família e o ritual de sangue volta a ter o sentido de símbolo da defesa contra o "exterminador";
* Percebe-se pequenas variações na celebração:

não jogar fora algumas partes do animal sacrificado;
não quebrar os ossos do animal sacrificado;
permissão para celebrar a Páscoa no 2o. mês para quem não pôde sacrificar no 1o. mês (Nm 9.1-14);
passou a ser permitida a participação de estrangeiros.

* Começou aparecer uma distinção entre Páscoa e Ázimos, como celebrações distintas:
Festa dos Ázimos: nos dias 1 a 7 do primeiro mês do ano;
Festa da Páscoa: no dia 14 do mesmo mês.

VIII - Páscoa no período Grego
* Os livros de 1 e 2 Crônicas e Esdras indicam que a Páscoa preservou alguma cerimônia para o Templo, mas a refeição pascal foi mantida no templo;
* O gado maior foi readmitido como parte da cerimônia;
* A carne deve ser assada e não cozida;
* O leigo executa o ritual de sangue (2 Cr 30.21; 35.11);
* Páscoa e Ázimos voltam a integrarem-se;
* O levita passa a ter um papel relevante na celebração;
* A música passa a ser parte da celebração;
* O copo de vinho passa a ser parte da cerimônia;
* A Páscoa retornou ao Templo como parte do culto oficial, mas preservou-se a refeição para o ambiente familiar.

Resumindo
1. A Páscoa pré-mosaica é marcada pelo medo do exterminador maxehit. O ritual tinha algo de "magia" para afugentar os males. É bom lembrar que, nessa época, o povo sacrificava os primogênitos recém-nascidos para ganhar favores divinos (conforme Gn 22);

2. O povo bíblico tomou todos os costumes e práticas pagãs e os passou pelo crivo da fé javista. Tanto no sacrifício dos primogênitos (Gn 22), como no ritual da Páscoa, o povo bíblico converteu tais cerimônias às práticas e confissões de fé javistas. Em ambas situações, o medo prendia as pessoas e forçava-as a praticarem cerimônias inúteis e criminosas. Foi Javé quem abriu os olhos do povo bíblico. Este se tornou um missionário entre as nações para anunciar as boas novas:
 
"Não temais! Eis que vos trago uma boa nova que será para todo o povo"   (Lucas 2.10).

A Páscoa anuncia o fim do medo e, conseqüentemente, a confirmação da confiança em Deus.

3. A celebração da Páscoa não é uma cerimônia de nostalgia do passado; não é uma festa da saudade onde heróis e heroínas são lembrados/as por seus atos de valentia; também não é um ritual que procura romantizar o passado, lembrando e homenageando certas figuras da história.

4. Na Bíblia, dois verbos sobressaem-se: "lembrar" e "esquecer". Quando a Bíblia apela para que o povo lembre dos grandes atos de Javé (conforme Ex 13.3), ela está procurando construir o futuro da nação. A memória dos grandes atos salvíficos de Deus mobiliza a fé da sociedade e fortalece o povo para esperar as boas novas do Reino de Deus. Esquecer o que Deus fez e faz significa a tragédia da humanidade.

5. Celebrar a Páscoa é resgatar os atos salvíficos de Deus no passado, acreditando que Ele possa fazer o mesmo, entre nós, no dia de hoje. A memória do passado salvífico - seja da libertação no Egito, seja da vida e obra de Jesus Cristo - restaura as forças dos/as crentes celebrantes para o testemunho.

6. Na verdade, a memória carrega o sentido de redenção, seja dos atos salvíficos de Deus, através da história, bem como a redenção das causas justas do passado. Assim, a memória resgata tanto a vida e obra de Jesus como a luta dos pobres pela dignidade de viver. Pela memória, redimimos o desejo e a luta deles. Assim, se esquecermos os desafios do povo de Deus no Antigo Testamento, os ensinos de Jesus Cristo ou os anseios justos do povo fiel, pomos a perder o sentido desses projetos. A intenção da celebração da Páscoa afirmar que cada geração de celebrante tem o dever de pôr em prática os verdadeiros e justos projetos das gerações do passado.

  Autor: Prof. Tércio Machado Siqueira  



A Festa da Páscoa



A Festa da Páscoa 





A páscoa é a festa instituída em lembrança da morte dos primogênitos do Egito e da libertação dos Israelitas. O seu nome deriva de uma palavra hebraica que significa a passagem do anjo exterminador, sendo poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas tinham sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal (Ex.12.11-27). Chama-se a "páscoa do Senhor", a "festa dos pães asmos" (Lv 23.6, Lc 22.1), os dias dos "pães asmos" (At.12.3,20.6).

A palavra páscoa é aplicada não somente à festa no seu todo, mas também ao cordeiro pascal, e à refeição preparada para essa ocasião solene (Lc.22.7,1Co 5.7, Mt 26.18-19, Hb 11.28). Na sua instituição, a maneira de observa a páscoa era da seguinte forma: o mês da saída do Egito (nisã-abibe) devia ser o primeiro mês do ano sagrado ou eclesiástico; e no décimo quarto dia desse mês, entre as tardes, isto é, entre a declinação do sol e o seu ocaso, deviam os israelitas matar o cordeiro pascal e abster-se de pão fermentado. No dia seguinte, o 15°, a contar desde as 6 hrs do dia anterior, principiava a grande festada páscoa, que durava 7 dias; mas somente o 1° e o 7° dias eram particularmente solenes. O cordeiro morto tinha que ser sem defeito, macho e do 1° ano. Quando não fosse encontrado o cordeiro, podiam os israelitas matar um cabrito. Naquela mesma noite devia ser comido o cordeiro, assado, com pão asmo, e uma salada de ervas amargas, não devendo, além disso, serem quebrados os ossos. Se alguma coisa ficava para o dia seguinte, era queimada. Os que comiam a páscoa precisavam estar na posição de viajantes, cingidos os lombos, tendo os pés calçados, com os cajados na mão, alimentando-se apressadamente. Durante os 8 dias da páscoa não se podia comer pão levedado, embora fosse permitido prepara comida, sendo isto, contudo, proibido no sábado (Ex.12).

A páscoa era uma das 3 festas em que todos os varões haviam de "aparecer diante do Senhor" (Ex.26.14-17). Era tão rigorosa a obrigação de guarda a páscoa, que todo aquele que a não cumprisse seria condenado a morte(Nm 9.13); mas aqueles que tinham qualquer impedimento legítimo, como jornada, doença ou impureza, tinha que adiar sua celebração até ao segundo mês do ano eclesiástico, o 14° dia do mês iyyar (abril e maio). Vemos um exemplo disso no tempo de Ezequias (1Cr 30.2-3).

Segundo o Novo Testamento, Cristo é o sacrifício da Páscoa. Isso pode ser visto como uma profecia de João Batista, no Evangelho de São João:

"Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo" (João, 1.29)

e uma constatação de São Paulo
 
"Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado." (1Co 5.7).

Jesus Cristo, desse modo, é tido pelos cristãos como o Cordeiro de Deus que foi imolado para salvação e libertação de todos do pecado. Para isso Deus teria designado sua morte exatamente no dia da Páscoa judaica para criar o paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus imolado.

Como, segundo a tradição cristã sustentada no Novo Testamento, Jesus ressuscitou num Domingo (Mc 16.9), surgiu a prática da Igreja se reunir aos domingos, e não aos sábados, como faziam e fazem os judeus (sabbath).

|  Autor: Artigo recebido por email






Estudo bíblico 
referente a: Páscoa.

A ultima ceia 





Aquela era a última ceia de Páscoa que Jesus celebraria com Seus discípulos antes da crucificação. Enquanto comiam, Jesus tomou um cálice, agradeceu e disse: “isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt 26.28). É incerto quanto os discípulos entenderam desse pronunciamento profético. Porém, seu significado se esclareceria pouco depois, ao testemunharem a morte sacrificial de Jesus na cruz e lembrarem as palavras que Ele dissera ao erguer o cálice. Foi através de Sua morte e do Seu sangue derramado que Jesus estabeleceu uma Nova Aliança que mudaria o rumo da história da humanidade, tanto para os judeus quanto para os gentios.

Um Superior Sacrifício pelo pecado
Dia após dia, um sacerdote levita entrava no templo e oferecia sacrifícios de animais para a remissão de pecados, conforme determinava a Lei de Moisés. O sistema sacrificial da Lei era apenas uma sombra do que Jesus iria realizar no futuro, através de Sua morte na cruz. O Livro de Hebreus ilustra de duas maneiras a ineficácia dos sacrifícios levíticos para remover o pecado. Em primeiro lugar, se o sacrifício pelo pecado aperfeiçoasse quem o oferecia em adoração, não haveria necessidade de repeti-lo (Hb 10.2). Em segundo lugar, se os israelitas tivessem sido verdadeiramente purificados do pecado através de sacrifícios de animais, “não mais teriam consciência [senso] de pecados” (Hb 10.2). Mas o fato é que nenhum de seus sacrifícios podia torná-los perfeitos ou livrá-los da consciência do pecado (Hb 9.9). Por quê? “Porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados” (Hb 10.4). O sangue de animais não tinha o poder de efetuar a redenção; a imolação ritual não podia purificar a carne, isto é, realizar a purificação cerimonial (Hb 9.13).

Através de um nítido contraste, o Livro de Hebreus explica como Deus providenciou um sacrifício melhor para a redenção do homem. Deus Pai enviou Seu Filho Jesus para ser o sacrifício pelo pecado. Jesus tomou parte na obra da redenção e tornou-se o sacrifício da expiação, com profundo e total envolvimento, e não em resignação passiva. Obedecendo à vontade do Pai, Cristo entregou Seu corpo como uma oferta definitiva, permitindo que o pecado do homem fosse removido (Hb 10.5-10). A conclusão é óbvia: Deus revogou o primeiro sacrifício, que dependia da morte de animais, para estabelecer o segundo sacrifício, que dependia da morte de Cristo.

Qual a diferença entre o sacerdócio de Cristo e o sacerdócio dos levitas?
Na Antiga Aliança, centenas de sacerdotes levitas ofereciam, continuamente, sacrifícios inefetivos que “nunca jamais podem remover [apagar completamente] pecados” (Hb 10.11); mas o sacrifício de Cristo removeu os pecados, de uma vez por todas. Os sacerdotes araônicos ofereciam sacrifícios pelo pecado, dia após dia; Cristo sacrificou-se uma só vez. Os sacerdotes araônicos sacrificavam animais; Cristo ofereceu a si mesmo. Os sacrifícios dos levitas apenas cobriam o pecado; o sacrifício de Cristo removeu o pecado. Os sacrifícios dos levitas cessaram; o sacrifício de Cristo tem eficácia eterna. Assim, Cristo está agora assentado “à destra de Deus” (Hb 10.12; cf. Hb 1.3; 8.1; 12.2), o que demonstra que Ele completou Sua obra, obedientemente, e foi exaltado a uma posição de poder e honra.

Cristo, o holocausto supremo e perpétuo, é o único sacrifício pelo pecado que existe atualmente. Os que rejeitam o sacrifício de Cristo têm sobre sua cabeça três acusações: (1) Eles desprezam a Cristo, calcando-O sob seus pés; (2) consideram o sangue de Cristo como profano (comum) e sem valor; e (3) insultam o Espírito Santo, que procurou atraí-los para Cristo (Hb 10.29). Os que rejeitam Seu holocausto redentor são considerados adversários. Na aliança mosaica, os adversários eram réus de juízo e morriam sem misericórdia. Conseqüentemente, as pessoas que rejeitam a Cristo aguardam o horrível juízo de Deus (Hb 10.30-31).

Por meio de Sua morte, Jesus inaugurou um “novo e vivo [vivificante] caminho” (Hb 10.20) para que a humanidade possa chegar à presença de Deus com “intrepidez [confiança]” (Hb 10.19). Portanto, o que  possibilita a existência de uma Nova Aliança é o sacerdócio e o sacrifício superiores de Cristo.

Uma Aliança Superior Para os Santos
O Livro de Hebreus revela que Cristo é o “Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas” (Hb 8.6). Ela é mais excelente porque as promessas do pacto mosaico eram condicionais, terrenas, carnais e temporárias, enquanto as promessas do Novo Testamento são incondicionais, espirituais e eternas.

Quais as diferenças entre o Antigo Testamento e o pacto abraâmico?
Deus estabeleceu a aliança mosaica (Antigo Testamento) com a nação de Israel, no Monte Sinai. Esse pacto não foi o primeiro que Deus firmou com o homem, mas foi o primeiro que Ele fez com Israel como nação. A aliança mosaica foi escrita 430 anos depois da aliança abraâmica, e não alterou, não anulou, nem revogou as cláusulas da primeira aliança, a abraâmica (Gl 3.17-19), que era incondicional, irrevogável e eterna.

Muitas pessoas, hoje em dia, confundem a aliança mosaica com a abraâmica e afirmam que a Terra Prometida não pertence mais ao povo judeu porque a nação perdeu seu direito em razão do pecado. Entretanto, Deus garantiu a Israel a posse permanente da terra, não através da aliança mosaica, mas da aliança abraâmica (Gn 15.7-21; 17.6-8; 28.10-14).

As promessas do pacto mosaico eram condicionais. O pré-requisito era que Israel obedecesse aos mandamentos para que Deus cumprisse as promessas de bênçãos, estabelecidas no pacto (Êx 19.5). Mas Israel não cumpriu as cláusulas do pacto. A falha não estava na Lei, pois o mandamento era “santo, e justo e bom” (Rm 7.12), mas na natureza pecaminosa do homem, que se rebelou contra as condições estipuladas no pacto. Essa aliança tinha um poder limitado e não podia conceder vida espiritual nem justificar os pecadores (Hb 8.7-9).

Com quem Deus firmou a Nova Aliança?
A Escritura deixa claro que a Nova Aliança foi feita exclusivamente com Israel (os descendentes de Jacó, pelo sangue) – e não com a Igreja (Hb 8.10). Em nenhum lugar da Escritura a Igreja é chamada de Israel ou “Israel espiritual”, como alguns ensinam. Está claro na Escritura que as bênçãos nacionais, espirituais e materiais prometidas na Nova Aliança serão cumpridas com o Israel literal, no Reino Milenar (Jr 31.31-40).

A Nova Aliança foi profetizada pela primeira vez por Jeremias, seis séculos antes do nascimento de Cristo (Jr 31.31; cf. Hb 8.8). Ao falar do novo pacto, Deus usa os verbos no futuro (“firmarei”, “imprimirei”, “inscreverei”, “serei”, “usarei”, “lembrarei”, veja Hb 8.8,10,12), mostrando que cumprirá as cláusulas dessa aliança. Além disso, o cumprimento depende unicamente da integridade de Deus, e não da fidelidade de Israel.

Se a Nova Aliança não foi firmada com a Igreja, por que foi apresentada em Hebreus 8?
O escritor de Hebreus foi movido pelo Espírito Santo a citar a Nova Aliança com o propósito de ressaltar o fracasso da aliança mosaica e mostrar a Israel que as promessas reunidas num pacto melhor estavam disponíveis através de Jesus Cristo. A Nova Aliança foi instituída na morte do Senhor (Hb 9.16-17), e os discípulos ensinaram seus conceitos à nação de Israel (2 Co 3.6). O fato da nação de Israel ter rejeitado seu Messias resultou num adiamento do cumprimento cabal do pacto, que só ocorrerá quando Israel receber a Cristo, na Sua Segunda Vinda.

Quais são as promessas da Nova Aliança?
Em primeiro lugar, a Nova Aliança proporciona uma transformação interior da mente e do coração, que só pode ser produzida através da regeneração espiritual. Deus disse: “Nas suas mentes imprimirei as minhas leis, também sobre os seus corações as inscreverei” (Hb 8.10). A Antiga Aliança era exterior, lavrada na pedra (Êx 32. 15-16); a Nova Aliança é escrita “em tábuas de carne, isto é, nos corações” (2 Co 3.3), através do ministério do Espírito Santo. Isso acontecerá com Israel, como um todo, na Segunda Vinda de Cristo, quando Deus derramará o Seu Espírito sobre o povo judeu não-salvo, fazendo com que se arrependa de seus pecados e aceite Jesus como seu Messias (Zc 12.10; Rm 11.26). 

Em segundo lugar, a aliança mosaica estipulava que os conceitos da Lei, com seus complicados rituais e regimentos, só fossem ensinados pelos líderes religiosos. Os que vivem sob os preceitos da Nova Aliança são ensinados pelo Senhor, por meio do Espírito Santo que habita em seu interior, e recebem poder para andar nos caminhos do Senhor e guardar os Seus estatutos (Ez 36.27). 

Em terceiro lugar, na Antiga Aliança, o pecado era lembrado sempre que um animal era oferecido em sacrifício (Hb 10.3). Na Nova Aliança, Jesus foi o Cordeiro do sacrifício, que, de uma vez por todas, removeu o pecado (Hb 10.15-18) através do Seu sangue. O Senhor disse: “Pois, para com as suas iniqüidades usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hb 8.12; cf. Jr 31.34). A palavra jamais é uma dupla negativa no texto grego, o que significa que “não, nunca, sob nenhuma circunstância” Deus se lembrará dos pecados do Israel redimido. 

Em quarto lugar, Cristo é o Mediador da Nova Aliança (Hb 9.15-20). O mediador atua como um intermediário entre duas partes que desejam estabelecer um acordo entre si. Os mediadores põem seus próprios interesses de lado pelo bem das partes envolvidas no acordo. Um mediador precisa ser digno de confiança, aceitável pelas partes e capaz de assegurar o cumprimento do pacto. Através de Sua morte, Cristo tornou-se o Mediador da Nova Aliança, e possibilitou a reconciliação de todos aqueles que confiam em Sua obra redentora.

A mediação de Cristo também se estende aos santos que viveram debaixo da Antiga Aliança, bem como aos que virão a crer, no futuro. Cristo concede uma herança eterna a todos os crentes, através da Nova Aliança. Um beneficiário só pode entrar na posse legal da herança com a morte do testador. Para que a Nova Aliança tivesse efeito e, legalmente, pudesse conceder a salvação aos pecadores, Cristo tinha que morrer (Hb 9.15-17).

Até mesmo a aliança mosaica teve de ser inaugurada com sangue para ter efeito legal. Moisés mediou o primeiro pacto tomando o livro da Lei, lendo-o diante dos filhos de Israel – que concordaram em guardar os seus preceitos – e, depois, aspergindo o livro e o povo com sangue (Hb 9.19-20). O fato do Antigo Testamento ter sido firmado com sangue mostrou que era necessária a morte de uma vítima inocente para consagrar e estabelecer uma aliança. Aquele pacto era apenas um tipo e uma sombra que apontava para o dia em que Cristo consagraria e firmaria um Novo Testamento, através do derramamento de Seu próprio sangue. Somente Ele poderia mediar a Nova Aliança entre Deus e a humanidade (1 Tm 2.5).

A Nova Aliança, ao contrário da aliança mosaica, é eterna. O Senhor disse: “Farei com eles aliança de paz; será aliança perpétua” (Ez 37.26). Depois de servir ao seu propósito, o pacto mosaico tornou-se sem efeito. As palavras “antiquado” e “envelhecido” (Hb 8.13) mostram que o pacto mosaico estava esgotado, perdendo as forças e prestes a ser dissolvido.

Embora a Nova Aliança tenha sido feita com Israel, e não com a Igreja, os cristãos têm garantido o extraordinário privilégio de experimentar certos benefícios do novo pacto que passaram a vigorar quando Cristo derramou Seu sangue na cruz. Hoje, a Igreja usufrui das bênçãos espirituais da salvação, estabelecidas na Nova Aliança. As bênçãos físicas do Novo Testamento serão cumpridas com Israel, no Milênio. Os que seguem a Cristo são “ministros de uma nova aliança [testamento, pacto]” (2 Co 3.6) e foram chamados para divulgar a mensagem da salvação. Louvado seja Deus por tão grande salvação!

|  Autor: David M. Levy





Feliz Páscoa



Ladrões de Sonhos, violentadores de juventudes.


Estudos Bíblicos.

No qual pesquisei na internet.


Ladrões de Sonhos, Violentadores de Juventude



Meu Deus, como é difícil falar deste assunto, quando encontramos pais e obreiros despreparados, ou como dizemos verdadeiros assassinos de juventude, violentadores de adolescência e ladrões de sonhos, isso dentro das igrejas e se brincar com uma carteirinha de obreiro. (Deus me livre), como diz o Pr. Marco Feliciano, os obreiros hoje são feitos em grandes fornalhas e tudo sem unção. 

A Igreja do Senhor é considerada hoje uma grande rede de socorro e atendimento espiritual, quando as pessoas sentem que não há mais nada que possam fazer para resolver seus problemas elas partem em busca de Deus e assim, encontramos a Igreja repleta de pessoas que precisam de socorro vindo da parte de Deus. 

Por outro lado, vemos a Igreja também repleta de jovens que estão desenvolvendo seus talentos e estão em busca de algo que lhes seja aprazível, ou seja, não querem desperdiçar a sua inocência com o mundo e vão com fome e sede da Palavra de Deus. Porém o que eles têm encontrado nada mais é que comida estragada ou indigesta de sabor amargo e estranho.

A grande verdade é que as igrejas cada vez menos se preocupam com a saúde espiritual da juventude, e por isso não se qualificam ou se preparam adquirindo conhecimento espiritual e secular para tratar com esses seres abençoados e escolhidos por Deus para uma chamada tão especial. E o grande erro das pessoas em geral é pensar que o jovem e o adolescente não conseguem viver em Santidade. 

Começaremos pelos pais que tem oprimido seus filhos, e tem uma grande parcela de culpa quando seus filhos perdem o interesse pela Igreja e saem dos caminhos do Senhor Jesus. Infelizmente os pais pensam que o mundo é o mesmo de 25 ou 30 anos atrás, não entendem que o mundo passou por constantes e profundas transformações, pois acham que devem criar seus filhos da maneira como foram criados, ou seja, com muito rigor e disciplina. Não quero discordar de vocês queridos pais, a Bíblia até diz que os filhos devem ser disciplinados sim, mas sem exageros. Outro dia uma mãe ao corrigir a filha disse se eu não tive adolescência porque é que ela vai ter? Isso são regalias e comigo a rédea é curta. Primeiro, a filha não é égua para usar rédeas, segundo que os pais não devem querer comparar o mundo de hoje com o que eles foram criados. Os valores morais continuam os mesmos, o que tem mudado é a forma de encará-los.

A Bíblia inclusive alerta os pais para um possível cansaço dos filhos ao serem tratados severos demais; 

'Pais, não provoquem a ira em vossos filhos, para que não percam o ânimo.' Colossenses 3.21

Noutro dia ouvi uma mensagem em que o pregador dizia que nessa vida o que faz mal não é a comida que comemos e sim as palavras que proferimos. O próprio apostolo Tiago nos diz que o pequeno membro chamado língua pode causar grandes estragos, e olha que Tiago não conheceu certos pais e obreiros que existem hoje em dia. Os pais estão a cada dia empurrando seus filho para fora da igreja e as vezes não percebem que estão fazendo tal coisa, pois acham que devem ser duros e por muita disciplina.

Umas das maiores dificuldades que os jovens têm encontrado são os pais que não acreditam em seus sonhos, que não confiam em suas chamadas e não podem de maneira nenhuma amenizar o sofrimento de amadurecer com carinho, porque não receberam amor, carinho e dedicação acham que os filhos também não precisa. As vezes é muito melhor apanhar na cara do que ouvir certas coisas. Um sonoplasta de uma igreja um dia me confessou que se tornaria homossexual apenas para irritar seu pai, hoje 4 anos depois de feita a promessa ele cumpriu. 

Outro adolescente me confidenciara outro dia que o pai sempre reclamava que ele não trabalhava e que a culpa da fase ruim que atravessavam era do filho que comia demais, um dia ao voltar da igreja o pai presbítero, mandou que ele fosse então buscar a Deus enquanto ele (o pai) se matava de trabalhar para um filho vagabundo. Qual o destino desse jovem? Tentou suicídio três vezes tomando veneno, mas como Deus tinha uma chamada para ele, nada aconteceu. 

Os pais devem ter o máximo de cautela quando dirigir palavras de correção aos filhos, eu conheço pais hoje que simplesmente estão sufocando e fazendo com que seus filhos caiam na desgraça da vida.

Mudando um pouco as responsabilidades, também quero alertar os pastores e obreiros da igreja que tem desanimado os jovens, não tem deixado que eles se desenvolvam mais, nem que eles cresçam na graça e no conhecimento de Cristo por não acharem que jovem não consegue viver em santidade. 

Têm obreiros que quando ganham a oportunidade no culto da mocidade desce um sermão grande e bem preparado parecendo um promotor de justiça acusando um bandido. É assim que nossa mocidade e nossos adolescentes têm sido tratados ultimamente.

Amigo jovem, adolescente... Se você tem uma chamada, um sonho e não tem alguém que lhe de confiança, ou se você na sua igreja não encontra oportunidades ou encontra muita gente dando sermões, saiba bem que um jovem na bíblia teve uma historia como a sua, mas ele provou que quando pagamos o preço por nossos sonhos, depois de realizados descobrimos que valeu a pena. 

É o jovem Ezequiel, que na idade e 17 anos começou a desenvolver seu ministério e sonhos, ele cresceu ouvindo que era descente de um grande povo, de grandes homens, porem quando achou que tudo iria começar bem ele foi escravizado e levado para Babilônia as margens do rio Quebar para carregar água e argila. Porém no meio da luta ele se casou e quando começou a ter visões do fim do cativeiro e de sua chamada para trabalhar para o próprio Deus, ninguém, nem a sua mulher acreditou nele, deixando-o sozinho. 

Porem Deus honrou aquele homem que em meio ao cativeiro conseguia ter visões de Deus e o retirou dali e realizou os seus mais secretos desejos.

Então se você como Ezequiel, estava calado e escravizado por uma situação que não pode controlar porque a força é maior que você, não se preocupe e vão aos pés de Jesus porque somente Ele pode ajudá-lo. Não se preocupe com seus pais, meu pai é pastor e se dependesse dele eu não seria ninguém porque ate hoje ele não acredita no meu ministério, mas mesmo assim sou um pastor abençoado porque Deus acreditou em mim e esta transformando meus sonhos em realidade.

Lutei contra toda uma geração de ladrões e violentadores de sonhos e juventude que não criam no meu potencial. Ouvi varias vezes de muitas pessoas que eu não era ninguém. Um dia ouvi meu pai dizer ao meu tio que eu não valia nem uma picada de fumo. Então querido se tem algo o sufocando e violentando, ou tentando roubar seus sonhos, entregue nas mãos de Deus e lute para tentar realiza-los, porque Deus é um Deus de coisas sobrenaturais. Se você começar a ouvir que não tem santidade ou palavras de maldição, repreenda e rejeite isso da sua vida. Uma vez que somente quem morreu por você tem o direito de te julgar.

Lute e vença. Confie no seu potencial e na força do Espírito Santo de Deus, caso você venha se sentir tentado, ou se você de repente começar a ceder ao pecado, ore a Deus e peça livramento e sabedoria. Ele pode ajudá-lo...

• O seu Deus o ensina, e o instrui acerca do que há de fazer. (Isaías 28:26)
• Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. (Salmo 51:17)
• Disse Jesus: Orai, para que não entreis em tentação. (Lucas 22:40)
• Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede que o recebereis, e tê-los-eis. (Marcos 11:24)

Encerro dizendo que se você esta cansado e sofrer, cansado de ver ninguém acreditando e você, triste, desanimado e com os sonhos enterrados, creia em Deus e peça ao Espírito Santo a Paz. 



Fontes:

http://www.estudogospel.com.br/estudos/familia/ladroes-de-sonhos-violentadores-de-juventude.html




Observação: Na verdade infelizmente é isso que acontece.
Muitas das vezes ouço as minhas amigas da vida real a indagar contra muitos cristãos por atitudes ainda mundanos, e isso faz a diferença no cristão.
Busque a Deus enquanto se pode achar.

O nosso DEUS é o ÚNICO que poderá nos abraçar como  nós somos.
Fiquem na Paz do Senhor.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor. I Corintios, 13, 13


Mariza Maravilha a Srt.ª. que faz a diferença com Cristo.




Visite é lindo a Vila

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Sou moradora definitiva da Vila do Cantinho de aconchego

É para ti Senhor

 
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